23 de jan. de 2011

Judite 16, 13 - 14

"Cantarei a Deus um cântico novo: Senhor tu és grande e glorioso, maravilhoso em poder e invencível.
Que toda a criação te sirva porque ordenaste e tudo passou a existir. Enviastes teu Espírito e tudo foi feito. Nada pode resistir à tua voz." (Jdt 16, 13-14)
Lectio Divina:
1 - Leitura: três vezes.
2 - Meditação: o texto me diz para fazer uma obra nova.
3 - Oração: Deus é o meu Senhor e ele tudo pode, por isso sempre vou render-lhe homenagens e a minha devoção.
4 - Contemplação: Deus é invencível e nele posso confiar, pois ele nos enviou o seu Espírito.
5 -  Compromisso para a minha vida: quero começar hoje uma nova fase em minha vida, pois Deus nos deixou o seu Espírito. É só pedir  diariamente e ele me dará a perseverança, a sabedoria, o discernimento para saber viver com humildade, amor e ser útil na vida.

12 de jan. de 2011

Livro de Judite 6, 18-19

Judite decapitando Holofernes - tela de Michelangelo Merisi da Caravaggio

"O povo então se prostou por terra e adorou a Deus, implorando: Senhor, Deus do Céu, observa a arrogância deles e tem piedade da humilhação de nosso povo." (Jdt 6, 18-19)

Lectio Divina:
1 - Leitura: li três vezes.
2 - Meditação: O texto me diz para implorar a Deus a sua piedade para o mundo.
3 - Oração: Eu irei orar para um mundo melhor.
4 - Contemplação: Deus me diz para adorá-lo e pedir piedade para a arrogância.
5 -  Compromisso para a minha vida: Vou implorar a Deus um mundo melhor.

7 de jan. de 2011

Leitura do mês de janeiro

Introdução ao Livro de Judite

   O livro de judite não faz parte da Bíblia hebraica e, em decorrência, també não integra a Bíblia das confissões cristãs chamadas protestantes. Faz parte porém, da Bíblia Católica e da ortodoxa que, após um período de indecisão e discussões, acabaram por incluí-lo na redação dos livros considerados como inspirados por Deus.

   A história de Judite, protagonista principal do livro, parece estar baseada num fato real, reelaborado pela tradição oral ou que o próprio autor desenvolveu livremente para transmitir sua ensagem. De fato, os personagens, os locais, a época são misturados de tal forma que se torna difícil não identificá-los, como constituir  um quadro histórico e geográfico onde se pudesse incluir o fato narrado neste livro. Alguns o tratam como simples romance com o objetivo de demonstrar três pontos: a opressão desmensurada e inconsequente dos grandes poderosos; o temor dos pequenos que se sujeitam a qualquer imposição, entregando a própria liberdade, quando não a própria dignidade; Deus que se lembra de seu povo oprimido e o liberta através da fraqueza de uma mulher que usa, de modo estratégico, sua beleza para seduzir o opressor e derrotá-lo. O livro repropõe, portanto, os temas que perpassam quase todo no Antigo Testamento: opressão e libertação, esta última só possível pela intercenção de Deus que se compaz e usar uma mulher, a quem lhe dá coragem e deterinação para executar seus desígnios.

   O autor é desonhecido e teria escrito em hebraico ou aramaico, mas somente versões gregas, siróacas e latinas chegaram até nós. Importante ressaltar que , numa sociedade em que os patriarcas são mitificados, a figura da mulher também se sobressai, mesmo e de uma mulher guerreira, como é o caso de Judite.

   Com relação à época de sua redação final, acredita-se que possa remontar a meados do Sécuo II antes de Cristo, isto é, em torno do ano 150, durante o período da resistência dos Macabeus. 

Fonte: Blíbia Sagrada, Tradução - Ciro Mioranza. Ed: Escala. Pag. 320.

Este é o livro que estou lendo este Mês e fazendo as minhas meditações diárias e  algumas  transcreverei para este blog.